MARMELEIRO
Marmeleiro é uma freguesia portuguesa do concelho da Guarda, com 27,76 km² de área e 516 habitantes (2001). Densidade: 18,6 hab/km². No património construído é referência: Igreja Paroquial; Capela de São Sebastião; Casa Paroquial (com brasão)
De Largo a Praça de S. Domingos
Quarta-feira, 18.03.09
Cerimónia de iauguração da estátua de São Domingos, no Largo de São Domingos.
Não deixa de ser curiosa a nova denominação toponímica dada ao “Largo de São Domingos”, no Marmeleiro.
Da noite para o dia, um dos locais mais emblemáticos da aldeia e sempre conhecido por Largo de São Domingos, passou a figurar como Praça.
Não resisto a transcrever parte da notícia publicada, a 20 de Setembro de 1968, no Jornal A Guarda, por ocasião da inauguração da Estátua de São Domingos:
“Uma rua (e só uma…) empedrada, recentemente também desemboca num largo donde partem mais três arruamentos que, como os vasos sanguíneos, se ramificam para todos os cantos. É ali, onde antes existiu uma capela dedicada a S. Domingos de Gusmão, que se levantou, em 24-8-1968, a elegante estátua ao mesmo santo…”.
O local sempre foi conhecido por Largo de São Domingos, quer pela tradição oral, quer pela tradição escrita. Pelos vistos, no Marmeleiro, a memória histórica já não tem lugar.
Deixo algumas dicas sobre o assunto:
“Praça de São Pedro, no Vaticano, uma das mais conhecidas e estudadas praças do mundo, projectada pelo arquitecto barroco Lorenzo Bernini. Em uma definição bastante ampla, praça é qualquer espaço público urbano livre de edificações e que propicie convivência e/ou recreação para seus usuários. Normalmente, a apreensão do sentido de "praça" varia de população para população, de acordo com a cultura de cada lugar. Em geral, este tipo de espaço está associado à ideia de haver prioridade ao pedestre e não acessibilidade de veículos, mas esta não é uma regra. O termo também pode, no contexto militar, se referir a uma categoria de sargentos.
No Brasil, a ideia de praça normalmente está associada à presença de ajardinamento, sendo os espaços conhecidos por largos correspondentes à ideia que se tem de praça em países como a Itália, a Espanha e Portugal. Neste sentido, um largo é considerado uma "praça seca".
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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2 comentários
De Marmeleiro a 18.03.2009 às 17:43
Volto a lembrar que os comentários anónimos nunca serão aqui publicados.
Recordo que este espaço não serve para criticar. Nunca foi aproveitado para isso, ao contrário do que algumas pessoas tentaram e continuam a tentar fazer de forma anónima.
Só quem não tem memória é que pode querer que o Largo de São Domingos se passe a chamar Praça.
Se mudar o que está bem é "fazer alguma coisa"...
Alertar para este facto será alguma crítica?
Francisco
Recordo que este espaço não serve para criticar. Nunca foi aproveitado para isso, ao contrário do que algumas pessoas tentaram e continuam a tentar fazer de forma anónima.
Só quem não tem memória é que pode querer que o Largo de São Domingos se passe a chamar Praça.
Se mudar o que está bem é "fazer alguma coisa"...
Alertar para este facto será alguma crítica?
Francisco
De Tiago a 21.03.2009 às 00:22
Gostava de aproveitar este espaço para manifestar o meu apreço pelos actos praticados pelas entidades do Marmeleiro na melhoria das condições da povoação.
A colocação de placas com os nomes das ruas é um desses actos que merecem reconhecimento.
Contudo, e sem criticar por criticar, não me soa bem o nome de Praça para o Largo de S. Domingos.
O local sempre foi conhecido por Largo e não traz valor acrescentado a nova denominação (não sei se seria essa a intenção).
A história já nos tem dado exemplos em que a vontade e o costume popular renomearam locais, não façamos aqui o inverso.
A colocação de placas com os nomes das ruas é um desses actos que merecem reconhecimento.
Contudo, e sem criticar por criticar, não me soa bem o nome de Praça para o Largo de S. Domingos.
O local sempre foi conhecido por Largo e não traz valor acrescentado a nova denominação (não sei se seria essa a intenção).
A história já nos tem dado exemplos em que a vontade e o costume popular renomearam locais, não façamos aqui o inverso.