MARMELEIRO
Marmeleiro é uma freguesia portuguesa do concelho da Guarda, com 27,76 km² de área e 516 habitantes (2001). Densidade: 18,6 hab/km². No património construído é referência: Igreja Paroquial; Capela de São Sebastião; Casa Paroquial (com brasão)
Marmeleiro no livro “Guarda Vista do Céu”
“Guarda vista do céu” é o novo título da colecção “Visto do Céu” da “Editora Argumentum”, um livro que oferece uma surpreendente viagem à descoberta da cidade e do concelho da Guarda. Com 96 páginas, o livro contém 120 imagens inéditas que retratam o desenvolvimento da Guarda contemporânea, toda a beleza natural do concelho, bem como a monumentalidade que comprova toda a sua riqueza histórica.O Marmeleiro também é fotografado do céu. “Guarda vista do céu” constitui um álbum de grande actualidade, interesse documental e significado cultural, onde, através de uma narrativa visual de todas as freguesias e da cidade, se ilustram as diferentes componentes ambientais, paisagísticas e urbanas do concelho da Guarda. A coordenação e a fotografia são do arquitecto Filipe Jorge e os textos são do arquitecto António Saraiva, com introdução histórica da socióloga Maria Antonieta Garcia. A sessão de lançamento está marcada para o dia 1 de Outubro, pelas 18.00 horas, na Sala da Assembleia Municipal da Guarda. Trata-se de uma Edição bilingue Português / Inglês, com Formato 24,5 cm x 35 cm, em capa dura e que tem o patrocínio da Agência para a Promoção da Guarda.
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Marmeleiro - Legislativas 2009
Marmeleiro - Legislativas 2009
PPD/PSD - 43,36% - 147 votos
PS - 24,48% - 83 votos
CDS-PP - 18,88% - 64 votos
B.E.- 5,6% - 19 votos
PND - 1,47% - 5 votos
PPV - 0,88% - 3 votos
PPM - 0,88% - 3 votos
PTP - 0,59% - 2 votos
MEP - 0,29% - 1 votos
PCTP/MRPP - 0,29% - 1 votos
MPT-P.H. - 0,29% 1 votos MMS e PCP-PEV, não tiveram qualquer voto
EM BRANCo - 0.88% - 3 votos
NULOS - 2.06% - 7 votos
Votantes: 52,97% - Votantes: 339 - Inscritos: 640
(Fonte CNE)
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Exposição de Pintura de Domingos Fontes da Costa
No dia 3 de Outubro, pelas 15.30 horas, será inaugurada, uma exposição de pintura de Domingos Fontes da Costa, na GALERIA MUNICIPAL – CASA MANTERO (SINTRA)
(Rua Gomes de Amorim, 12 – 14 Biblioteca Municipal de Sintra).
Parabéns ao Domingos que, através da pintura, tem levado o nome do Marmeleiro a vários pontos do País.
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Idosos do Marmeleiro no Projecto “O Meu Amigo Virtual”
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Idosos do Marmeleiro em Fernão Joanes
Um grupo de idosos do Centro de Dia do Marmeleiro esteve em Fernão Joanes, no dia 9 de Setembro. A tarde desse dia foi passada no Parque de Lazer de Nossa senhora do Soito (uma zona com equipamentos desportivos e de lazer - da Junta de Freguesia e também com a componente religiosa, a Capela e àrea envolvente - da Fábrica da Igreja.
A jornada valeu pelo convívio e boa disposição.
O próximo passeio será a Aldeia Viçosa e está marcado para amanhã, 15 de setembro. No dia 16 de setembro é a vez do Marmeleiro receber idosos de outras instituições.
Aspecto geral do Parque de Lazer
Capela de Nossa Senhora do Soito
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Brasão do Marmeleiro
"37100 Diário da República, 2.ª série — N.º 175 — 9 de Setembro de 2009
FREGUESIA DE MARMELEIRO
Edital n.º 965/2009 Brasão, bandeira e selo Tânia Pereira Reduto Cameira, Presidente da Junta de Freguesia de Marmeleiro do Município da Guarda: Torna pública a ordenação heráldica do brasão, bandeira e selo da Freguesia de Marmeleiro do Município da Guarda, tendo em conta o parecer emitido em 16 de Dezembro de 2008, pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, e que foi estabelecido, nos termos da alínea q), do n.º 2 do artigo 17.º do Decreto Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, sob proposta desta Junta de Freguesia, em sessão da Assembleia de Freguesia de 13 de Dezembro de 2008. Brasão: escudo de prata, marmeleiro arrancado de verde, frutado de ouro; em chefe, coroa mariana de vermelho guarnecida de ouro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: “MARMELEIRO — GUARDA”. Bandeira: vermelha. Cordão e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro. Selo: nos termos da lei, com a legenda: “Junta de Freguesia de Marmeleiro — Guarda”. 20 de Agosto de 2009. — A Presidente, Tânia Pereira Reduto Cameira. 302216908"
Este é texto publicado em Diário de República, no dia 9 de Setembro de 2009.
Curioso ou não, o parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses foi emitido em 16 de Dezembro de 2008, depois da proposta da Junta de Freguesia, em sessão da Assembleia de Freguesia de 13 de Dezembro de 2008, mas só quase um ano depois é que o Edital foi publicado em Diário da República.
Interessante é também o facto de a bandeira ter sido hasteada, há vários meses, muito antes do Edital ter sido enviado e publicado em Diário da República.
Mais comentários para quê????
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Famílias de Penedo da Sé fazem contas à vida e voltam a cozer pão
O forno público de Penedo da Sé, no concelho da Guarda, tem sido muito utilizado nos últimos tempos. Desde que a anterior Junta de Freguesia, presidida por Maria José Sanches, procedeu á recuperação, o equipamento ganhou nova vida e são muitas as famílias que ali cozem o pão para gasto de casa.
“Faço o pão no forno público porque é melhor, mais saboroso e não se gasta tanto” explicou Maria Estela Ginete, ao jornal A Guarda. Com setenta anos feitos, esta residente de Penedo da Sé, adiantou que a recuperação do forno beneficiou a aldeia. “Nós cozemos pão todos os quinze dias e há mais pessoas a fazer o mesmo. Como ainda dá um pouco de trabalho, aproveitamos para cozer mais de cada vez” adiantou Maria Estela, ao mesmo tempo que cuidava de amassar a farinha.
“Há mais de vinte anos que faço o pão aqui no forno público, mas antes já cozia o pão num forno mais pequeno, pertencente à nossa família”, acrescentou. Se antes cozia dez, doze pães, que era a capacidade do forno que havia lá em casa, agora, com o forno público pode cozer 25 pães de cada vez.
“Quase gastamos um pão por dia e quando nos juntamos todos, lá em casa, ainda gastamos mais”, disse Maria Estela. E arremata: “Ao longo do ano quase não compro pão da padaria”.
Sobre o processo de fazer o pão, Maria Estela explica: “Deitamos a farinha na masseira e depois juntamos água, farinha e sal. Depois de estar tudo amassado, deixamos fintar a massa. Quando a massa fica finta é separada em pedaços para fazer os pães que são metidos no forno”. Como é pessoa de fé, no momento de amassar, vai rezando “o pão cresça e as alminhas no céu se aliviem”. “Quando o pão está amassado faço uma cruz em toda a massa e digo: em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. E ao pôr o pão no forno acrescenta: “o pão cresça no forno e as alminhas no céu se aliviem”.
Para que pão possa cozer, no momento certo, Manuel Rodrigues Guerra, de 73 anos, e marido de Maria Estela, tem ao seu cuidado o aquecimento do forno. “Sou eu que venho sempre a acender o lume” refere.
“Para aquecer o forno costumo trazer lenha bem seca de freixo, vides e às vezes salgueiro. Depois de acender o lume, primeiro os tijolos ficam negros e depois ficam branquinhos, o que significa que o forno está quente”, explica Manuel Guerra. E adianta: “o forno demora mais ou menos uma hora a aquecer”.
Para saberem se o pão está cozido, Manuel Guerra e Maria Estela regulam-se pela cor da côdea e pelo toque. “Se estiver cozido, o pão tem um toque diferente”.
Depois do pão estar cozido, o forno é limpo. “Todas as pessoas deixam o forno limpo”.
Durante a semana e ao longo de todo o ano, o forno de Penedo da Sé ainda coze muitas vezes e para “apanhar a vez” basta deixar um feixinho de lenha ou até mesmo um simples pau. “As pessoas já sabem que para marcar a vez para utilizar o forno basta deixarem um feixe de lenha ou outro sinal qualquer”.
Como o forno está sempre aberto, a marcação da vez pode ser feita a qualquer hora do dia.
Segundo Manuel Guerra, “houve uma altura em que havia pouca gente a usar o forno público, mas agora volta a haver muitas pessoas a cozer aqui o pão”. “Este pão tem outro gosto e, acaba por ficar mais barato, por isso, foi bom a Junta de Freguesia ter mandado arranjar o forno público”, conclui este habitante de Penedo da Sé.
De outros tempos, Manuel Guerra lembra que algumas pessoas usavam o forno público para se aquecerem durante a noite. “Havia quem dormisse no forno por causa do frio. Um dia quando íamos a meter lenha no forno estava cá dentro um homem a dormir”.
Jornal A Guarda de 27 de Agosto de 2009