MARMELEIRO
Marmeleiro é uma freguesia portuguesa do concelho da Guarda, com 27,76 km² de área e 516 habitantes (2001). Densidade: 18,6 hab/km². No património construído é referência: Igreja Paroquial; Capela de São Sebastião; Casa Paroquial (com brasão)
Muro do Adro protegido com grades
O muro do adro da Igreja está protegido com grades. Agora as crianças já podem brincar sem perigo.
Um excelente miradouro
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Paisagem do Marmeleiro
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Os gatos do Ribeiro
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Madressilva - uma planta dos bosques do Marmeleiro
Madressilva
Família: Caprifoliaceae
Género: Lonicera
Espécie: Lonicera implexa Aiton
Nome vulgar: Madressilva, Madressilva - entrelaçada
Época de floração: Abril - Agosto.
Descrição: arbusto trepador, perenifólio, de caule flexível, lenhoso, e folhas opostas, que pode atingir até os 2 metros de altura (raramente atinge alturas superiores).
Folhas: simples, coriáceas, elípticas a obovadas, oposto-cruzadas, verde-escuras brilhante na página superior e verde pálido na página inferior, podem ter até 80 mm de comprimento; folhas imediatas à floração (folhas distais) adunadas (aderentes duas a duas, de modo a constituírem uma só), geralmente revolutas na margem, esverdeadas e sem pecíolo.
Flores: tubos rosados, até 45 mm de comprimento, abrindo em pequenas pétalas brancas, hermafroditas (apresentam elementos reprodutores dos dois sexos), pentâmeras, reunidas em glomérulos (cimeira multiflora, muito contraída, frequentemente globosa ou sub-globosa), terminais sésseis.
Fruto: baga avermelhada (tóxica).
Habitat: matagais esclerófilos, matagais densos, orla de bosques, terrenos baldios e montanhas de baixa altitude
Distribuição: frequente nas regiões mediterrânicas, em Portugal no Centro e Sul, Nordeste transmontano junto ao rio Douro e nos Açores.
Curiosidades: Consta que a Madressilva era uma das plantas predilectas de Shakespeare, estando o seu nome em inglês – honeysuckle – relacionado com o seu perfume doce. Em França, denomina-se por Chèvre Feuille, acreditando-se que se se construir uma casa no lugar onde nasceu uma Madressilva, aquela será robusta.
madressilva - fotografia tirada no Marmeleiro, na zona do Ribeiro
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Morreu a Senhora Maria Rodrigues
Morreu ontem, 13 de Fevereiro, a senhora Maria Rodrigues, esposa do senhor Jerónimo Fernandes.
O funeral realizou-se hoje, 14 de Fevereiro, no Marmeleiro.
O Centro Cultural e Social do Marmeleiro apresenta sentidas condolências à família da senhora Maria.
A senhora Maria, numa Festa de Natal do Centro de Dia, a fazer de Nossa Senhora
Durante uma visita do antigo Director da Segurança Social da Guarda
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Tempo de enchidos
Aproxima-se o Carnaval e com ele o tempo dos enchidos. Longe vão os tempos em que as matanças faziam parte da tradição familiar das aldeias desta região. Agora tudo parece mudar. O envelhecimento das pessoas, o despovoamento das aldeias, associados a outros factores, vão pondo termo a tradições ancestrais e de grande valor gastronómico, familiar, económico e patrimonial.
Os encidos da Guarda e da regiãso merecem figurar entre as 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa. Será que a Câmara da Guarda avança com a candidatura? Será que nos esquecemos da Morcela da Guarda, do Bucho e de tantos outros enchidos?
O Bucho
O bucho é a peça de enchido mais genuína das terras raianas do centro de Portugal. Manda a tradição que após a matança do porco se juntem num barranhão pedaços de carne provindos da cabeça, orelhas e rabo, de mistura com a carne que restou agarrada aos ossos. Essa carne fica em vinha-d’alhos durante três dias, após o que se enchem as bexigas dos próprios porcos, indo para o fumeiro a fim de aí secarem com o calor da lareira.
A iguaria come-se em família ou entre uma roda de amigos. Respeitando o receituário antigo, deve ser cozido durante três horas, envolto num pano de linho. Vai à mesa acompanhado por grelos de nabo e batata cozida, e de um bom vinho tinto da região.
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Recordar um passeio nocturno pelos caminhos do Marmeleiro
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Vila Fernando, aqui ao lado
Na rua do Comércio, em Vila Fernando
Posto de Combustíveis resiste à crise
A localidade de Vila Fernando, no concelho da Guarda, dispõe de um Posto de Combustíveis que fornece várias aldeias da região com gasóleo, gasolina sem chumbo, gasolina de mistura (própria para motorizadas e moto-serras), gasóleo verde e gás doméstico. O «Posto de Combustíveis Agostinho Antunes Dionísio» está localizado na Rua do Comércio e actualmente é explorado por Joaquina Dionísio, de 43 anos, filha do proprietário. “Foi o meu pai que montou as bombas há cerca de 22 anos. Aqui na zona, não havia nada. Ele consumia bastantes combustíveis na altura, porque tinha tractores agrícolas, máquinas de captação de água e retro-escavadoras, entre outros equipamentos”, recordou ao Jornal A Guarda.
A empresária também lembra que quando o posto foi instalado “começou a funcionar com uma bomba de gasóleo e, mais tarde, passado um ano ou dois, é que foi colocado o resto”.
O espaço funciona diariamente, entre as 7.00 horas e as 22.00 horas, com a presença de Joaquina Dionísio, que se queixa da crise e do recente aumento do IVA. “De uma maneira geral, quando os combustíveis sobem os consumos diminuem. Sempre assim foi e as pessoas têm tendência a procurar produtos mais baratos. Já não têm dinheiro e têm que ir ao mais económico”, disse. Contou que “muita gente” da área abrangida pelo Posto de Combustíveis de Vila Fernando “vai buscar o gás” e abastecer os depósitos dos automóveis a Espanha “porque a diferença no preço é muito grande”. E, sem qualquer tipo de ressentimento, refere que “cada um vai onde quer”.
Por outro lado, observou que o gasóleo verde, também conhecido por gasóleo agrícola, tem cada vez menor procura. “Desde que a agricultura parou, todos os negócios pararam, não foi só o meu. Tenho clientes para o gasóleo verde, mas já não é como era, há uns anos atrás, quando a agricultura estava no auge aqui na região”. A gasolineira de Vila Fernando serve uma vasta zona do concelho da Guarda e a sua proprietária “conhece os clientes quase todos”. “São do Adão, do Albardo, de Pousade, da Castanheira, do Carpinteiro, de Vila Garcia e do Marmeleiro, entre outras Freguesias”, relatou.
Joaquina Dionísio está actualmente a proceder à remodelação do posto “para corresponder às exigências actuais”.
As obras de modernização, que estão na fase final, contemplam, entre outros aspectos, os arranjos exteriores e a colocação de uma nova pavimentação e de novas tubagens, ficando a cobertura das bombas “para mais tarde”. A gasolineira situa-se na Rua do Comércio de Vila Fernando, onde se encontram vários estabelecimentos comerciais como um talho, um café, uma casa de móveis, uma farmácia e um cabeleireiro. A mesma rua já teve mais lojas “que foram fechando a pouco e pouco”, nomeadamente uma mercearia, uma padaria, uma barbearia e a filial da Cooperativa Agro-Pecuária da Guarda.
Notícia em: www.jornalaguarda.com
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Novo balneário das Termas do Cró começa a funcionar em Maio
O novo balneário das Termas do Cró, no concelho doSabugal, começa a funcionar este ano, sob a responsabilidade da Câmara Municipal, porque o concurso de concessão do espaço não teve interessados.
O presidente da Câmara do Sabugal, António Robalo, disse que a autarquia abriu um concurso público para concessão da exploração comercial e turística do balneário termal, que ficou “deserto”. O prazo para apresentação das candidaturas terminou no dia 16 de Janeiro e, de acordo com o autarca, «não houve concorrentes interessados», uma vez que o concurso impunha que o vencedor procedesse «à construção de um hotel anexo ao balneário». Nestas circunstâncias, adiantou que a autarquia vai ter de explorar o complexo termal, que na próxima época, a iniciar em Maio, vai ter um novo balneário em funcionamento. «Aquilo que é referido por pessoas que não concorreram mas que visitaram as instalações é que as condições financeiras actuais não são as melhores e o momento não é o melhor para fazer este tipo de investimento», justificou António Robalo.
A Câmara do Sabugal investiu cerca de 4,5 milhões de euros na construção de um novo balneário que terá valências de termalismo, SPA e fisioterapia.
As águas do Cró estão indicadas para tratamento de problemas reumáticos e musculares, esqueléticos e doenças respiratórias.
Mais informações na edição, em papel, de hoje do Jornal A Guarda
Brevemente em www.jornalaguarda.com